Iniciando os Estudos com Typescript
No cenário de desenvolvimento web moderno, onde novas tecnologias surgem constantemente, retomar o estudo de frontend tornou-se para mim uma questão de necessidade. Com a popularização de frameworks robustos, senti que era hora de rever minhas escolhas técnicas. Recentemente, durante um One on One com um colega de trabalho, fui instigado a retomar esses estudos, explorando novos frameworks e práticas atuais do mercado. Ao dar o primeiro passo nessa jornada, deparei-me com uma questão crucial: optar por JavaScript ou TypeScript, ponderando os prós e contras de cada escolha.
Embora eu não fosse completamente leigo em TypeScript, meu conhecimento era limitado, o que me deixava em dúvida sobre qual seria a melhor escolha. Por outro lado, sendo já familiar com JavaScript, a decisão de dar uma chance ao TypeScript foi motivada pela curiosidade de experimentar algo novo, que prometia tornar o desenvolvimento mais estruturado e, quem sabe, mais divertido.
Na minha primeira pesquisa sobre TypeScript, encontrei a seguinte definição: "TypeScript é um superset de JavaScript." Quando li isso, minha primeira reação foi me perguntar: seria ele um JavaScript com esteroides?
Isso é parcialmente verdade e parcialmente equivocado. Em minha opinião, TypeScript vai além de ser apenas uma versão mais potente de JavaScript. Trata-se de uma linguagem de programação orientada a objeto fortemente tipada, que possui interoperabilidade com o JavaScript. É semelhante à relação que vemos entre Kotlin e Java, ou entre Erlang e Elixir. Afinal, no final das contas, o que sua plataforma Node.js ou seu navegador vai interpretar é um arquivo JavaScript.
Ao optar por TypeScript, sabia que enfrentaria uma curva de aprendizado maior. No entanto, sua tipagem estática oferece um ambiente de desenvolvimento mais seguro, enquanto o JavaScript, com toda sua flexibilidade, pode ser propenso a erros em projetos maiores e mais complexos. A interoperabilidade entre ambos é um ponto de equilíbrio que torna essa transição mais suave e menos intimidante para desenvolvedores já familiarizados com JavaScript.
Assim como Kotlin trouxe mais segurança ao ecossistema Java, TypeScript faz o mesmo para o JavaScript, fornecendo ferramentas que permitem um desenvolvimento mais estruturado e previsível. Ambos os casos demonstram como linguagens fortemente tipadas estão ganhando espaço em ambientes antes dominados pela flexibilidade das linguagens dinâmicas.
A transição para TypeScript tem sido desafiadora, mas recompensadora. A partir daqui, planejo explorar alguns frameworks modernos, como React e Angular, para ver como a tipagem forte pode melhorar meu fluxo de trabalho, trazendo mais segurança e eficiência ao desenvolvimento frontend.
Nós próximos artigos pretendo em dar ênfase as diferenças descritas e explorar as características da linguagem.
Resumo
Neste artigo, compartilho minha jornada de reexploração do desenvolvimento frontend ao considerar a escolha entre JavaScript e TypeScript. Discuto as vantagens do TypeScript como um superset de JavaScript, destacando como sua tipagem forte proporciona um ambiente de desenvolvimento mais seguro e estruturado. Ao final, menciono minha intenção de explorar frameworks modernos e como a transição para TypeScript pode melhorar meu fluxo de trabalho.
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