A paz do Senhor, meus irmãos,
Hoje quero compartilhar uma reflexão sobre algo que muitos de nós, cristãos, enfrentamos em nossa jornada: os conflitos que surgem dentro da nossa própria família quando aceitamos a Cristo e buscamos viver segundo a Palavra de Deus. Muitas vezes, nossas escolhas não são compreendidas por aqueles ao nosso redor, especialmente pelos mais próximos. Para dar luz a esse assunto, quero trazer à memória uma passagem de Mateus 10:34-39:
“Não pensem que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada. Pois vim para fazer que ‘o homem fique contra seu pai, a filha contra sua mãe, a nora contra sua sogra; os inimigos do homem serão os da sua própria família’. Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. Quem acha a sua vida a perderá, e quem perde a sua vida por minha causa a encontrará.”
É impactante perceber que Jesus nos alertou sobre esses desafios. Ele não escondeu a realidade de que aceitar e segui-lo de todo o coração pode trazer divisões, até mesmo dentro da nossa própria casa.
Reflexão sobre a Divisão
Quando aceitamos Cristo como nosso Senhor e Salvador, precisamos colocá-lo acima de todas as coisas. Isso muitas vezes significa tirar do coração pessoas ou coisas que têm ocupado o lugar que pertence somente a Deus.
Êxodo 20:3: “Não terás outros deuses além de mim.”
A idolatria, muitas vezes, não se resume a adorar imagens. Pode se manifestar quando colocamos outras pessoas ou interesses acima de Deus. Cristo nos chama para um amor que o coloca no centro da nossa vida. Isso pode gerar incômodo para aqueles que não compreendem nossa fé:
- Quantas vezes um cônjuge se sente deixado de lado porque o outro passa mais tempo na presença de Deus do que com ele?
- Ou, quantos pais sentem ciúmes ao ver seus filhos dedicando mais tempo à igreja ou à oração do que à convivência familiar?
Esses incômodos não significam que deixamos de amar as pessoas ao nosso redor. Pelo contrário, amar a Deus acima de tudo nos ensina a amar os outros de forma mais verdadeira e profunda.
Mateus 6:33: “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas.”
Tomando a Cruz
Jesus continua dizendo:
Mateus 10:38-39: “Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. Quem acha a sua vida a perderá, e quem perde a sua vida por minha causa a encontrará.”
Seguir a Cristo exige renúncia. Não significa negligenciar nossos papéis como pais, filhos ou cônjuges, mas priorizar o relacionamento com Deus. Quando fazemos isso, todas as demais áreas da nossa vida são alinhadas:
- Ser um bom pai, mãe, ou cônjuge não é incompatível com ser um bom cristão. Na verdade, ao colocarmos Deus em primeiro lugar, aprendemos a desempenhar nossos papéis com mais sabedoria, paciência e amor.
- Devemos carregar a nossa cruz, que significa aceitar os desafios e sacrifícios que acompanham a vida cristã.
Lucas 14:27: “E aquele que não carrega sua cruz e não me segue não pode ser meu discípulo.”
Conclusão
Meus irmãos, sei que não é fácil enfrentar essas divisões ou explicar nossas escolhas para aqueles que ainda não conhecem a Cristo. Mas lembrem-se: colocar Jesus no centro da nossa vida não apenas agrada ao Pai, mas também nos transforma e impacta as pessoas ao nosso redor. Quando buscamos ser bons cristãos, Deus nos capacita a sermos melhores em todos os outros aspectos.
Que possamos viver de maneira que Cristo seja exaltado em tudo, e que nossa vida reflita o amor e a fidelidade ao Senhor.
Que a paz do Senhor esteja em sua casa e Deus abençoe você grandiosamente.
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